Vamos trabalhar no Canada?
O salário médio de entrada para novos imigrantes admitidos no Canadá foi o mais alto de todos os tempos em 2018, de acordo com um relatório do Statistics Canada divulgado em 1º de fevereiro.
Os imigrantes estavam observando um aumento constante nos salários médios de entrada, depois que o recorde de 2018 quebrou os principais salários de entrada anteriores de 2017.
Os imigrantes relataram um salário médio de entrada de C$ 30.100 em 2018 depois de vir para o Canadá apenas um ano antes. O recorde anterior era de C$ 26.500 em 2017 para os imigrantes que desembarcaram em 2016.
Embora a diferença entre os salários médios de imigrantes e canadenses tenha diminuído, o salário médio de entrada para canadenses ainda era maior, C$ 37.400 em 2018.
Os salários médios de entrada eram mais altos para aqueles com permissão de estudo e trabalho (CS $ 44.000) e apenas para aqueles com permissão de trabalho (C$ 39.100). Ambos os grupos ultrapassaram os canadenses em salários médios de entrada.
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O que fez a diferença?
Certas características socioeconômicas determinaram salários mais altos para os imigrantes, como alta proficiência no idioma inglês ou francês, experiência profissional anterior à imigração e categoria de admissão, entre outros fatores.
Os salários de entrada mais altos para imigrantes podem ser o resultado de mais imigrantes com experiência de pré-admissão no Canadá. Em comparação com anos anteriores, mais imigrantes que vieram para o Canadá em 2017 tinham experiência de trabalho ou estudo, ou haviam reivindicado o status de refugiado antes da admissão.
“A experiência de pré-admissão, que pode fornecer aos imigrantes habilidades linguísticas e conhecimento do mercado de trabalho, pode ajudar os imigrantes a se estabelecerem mais rapidamente do que aqueles sem experiência de pré-admissão”, diz o relatório.
O que seria uma experiência de pré-admissão?
Uma experiência de pré-admissão consiste no fato que você já estava no Canadá, estudando ou trabalhando antes de se tornar um residente permanente. Alguns exemplos desse tipo de candidatos em pré-admissão são:
- Estudantes de cursos técnicos como Colleges e Universitários;
- Acompanhantes de cônjuge com visto de trabalho aberto num programa de estudos (Para aqueles que não possuem proficiência no idioma, “geralmente”, os entry level jobs são a porta de entrada para o primeiro emprego com atividades mais braçais);
- Portadores de uma permissão de trabalho fechada (Oriundos de processos como LMIA);
- Outras categorias como refugiados.
Todas essas pessoas passaram pelo menos 1 ou 2 anos no Canadá antes de estarem aptos a aplicar para um processo de residência permanente e esse tempo estudando ou trabalhando no país lhes deu a oportunidade de ganhar experiência suficiente para lidar com as diferenças da cultura canadense, melhorar o idioma e se adaptar ao clima.
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Vale lembrar que isso não se aplica para estudantes de idiomas, pois este status não concede permissão de estudo ou trabalha para permanecer no país enquanto faz um curso de inglês ou francês por até 6 meses. Nessa condição é possível vir com visto de turista ou eTA, mas isso não caracteriza um experiência de pré-admissão.
Todavia, é possível trocar de visto com mais facilidade já estando no Canadá como estudante de línguas ou turista, tendo em mente que deve atender aos requisitos.
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Outras observações do estudo
Os resultados dos imigrantes também diferiam dependendo do país de origem. Imigrantes econômicos (Express Entry) nascidos nos EUA, no Reino Unido e no Brasil tiveram os maiores salários médios 10 anos após a admissão, mas os do Irã, Egito e Argélia tiveram os maiores aumentos no salário médio no mesmo período.
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Os imigrantes que trabalharam no Canadá antes de solicitar a residência permanente ficaram com mais frequência na província de admissão. Cerca de 87% dos imigrantes ainda estavam em sua província inicial cinco anos após o desembarque. Ontário teve a maior taxa de retenção provincial, seguido por Alberta e B.C.
Taxas de retenção semelhantes foram observadas 10 anos após a admissão, para aqueles que vieram para o Canadá em 2008. Ontário ainda tinha as taxas mais altas, mas B.C. caiu na frente de Alberta em 0,1%. Os requerentes de asilo e permissão de trabalho tinham maior probabilidade de permanecer na província de admissão. A taxa de retenção geral após 10 anos no Canadá foi de 85,4%.
Considerações finais
É claro que toda essa compilação de dados mostra o cenário anterior a pandemia e pode ou não continuar na mesma crescente. Em minha opinião o dado que mais chama a atenção foi a taxa de retenção de 85,6%. Esse número só reforça o real interesse de imigrantes em permanecer no Canadá apesar tantas pessoas mundo afora ainda colocaram barreiras com o clima frio como maior obstáculo para se viver aqui.
Pensem no assunto.
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